Mitos e Verdades sobre Produtos de Origem Animal

Mitos e Verdades sobre Produtos de Origem Animal

Vanessa Tenedini

Técnica em Agroindústria; Médica Veterinária; Especialista em Higiene e Inspeção de Produtos de Origem Animal e Pós-graduanda em Gestão da Qualidade e Higiene e Tecnologia de Produtos de Origem Animal.

Coordenadora dos Serviços de Inspeção Municipal de Alpestre, Nonoai, Planalto e Rio dos Índios.

Leite de caixinha tem conservante?

MITO! A legislação brasileira não permite a adição de conservantes no leite, portanto, se isso acontecer caracteriza-se como FRAUDE (Instrução Normativa Nº 76, de 26 de Novembro de 2018). O Longa Vida é resultado da ultrapasteurização, obtida a partir da aplicação de ultra alta temperatura entre 130°C e 150°C, por um período de 2 a 4 segundos e logo após resfriado a temperatura ambiente. Esse tratamento garante a eliminação de TODOS os microrganismos deteriorantes, tornando-o um alimento altamente seguro para consumo.

Frango tem hormônios?

MITO! A legislação brasileira não permite que sejam fornecidos aos animais substâncias estimulantes de crescimento ou eficiência alimentar (Instrução Normativa Nº 17, de 18 de Junho de 2004). O frango de hoje apresenta maior desenvolvimento devido a intensa atividade de pesquisa em relação ao melhoramento genético, nutricional, sanitário e o manejo. Em 1957 o frango com 57 dias pesava aproximadamente 905 gramas, atualmente, com 57 dias de vida é possível que o frango atinja aproximadamente 4,202 Kg.

Queijo colonial pode ser “furadinho” ou “rendado”?

MITO! Diferentemente de queijos maturados que podem ter olhaduras (Queijos tipo Gouda, Edam, Emmental...), os queijos frescais (Queijo Colonial, Minas, Ricota...) não devem apresentar olhaduras. Os “furinhos”, como são popularmente chamados, representam falta de higiene na obtenção ou manipulação do leite e podem indicar dentre outros contaminantes, a presença de coliformes de origem fecal no produto.

Mel pode apresentar consistência açucarada?

VERDADE! O que não pode é acrescentar açúcar ou qualquer outra substância ao mel (Instrução Normativa Nº 11, de 20 de Outubro de 2000). O mel é uma solução saturada de açúcares, dessa forma, mel tende a cristalizar-se de forma espontânea com o tempo, adquirindo assim uma consistência sólida. A cristalização do mel garante que o mel mantenha todas as suas propriedades nutricionais e energéticas, além de manter o aroma e sabor.


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