“China, 14º Plano Quinquenal (2021-2025): demandas alimentares e de matérias-primas e oportunidades de negócios e intercâmbios”

“China, 14º Plano Quinquenal (2021-2025): demandas alimentares e de matérias-primas e oportunidades de negócios e intercâmbios”

Prospecção de mercados e negócios, investimentos em favor do desenvolvimento da região MAU/Várzea em cooperação com instituições Chinesas.

Uma proposta de parceira de trabalho para o desenvolvimento de relações institucionais e comerciais com governos, instituições governamentais, entidades empresariais, universidades e empresas da China.

Será realizado de acordo com as demandas e potencialidades do território do APL Agroindústria Familiar e Diversidade região do Médio Alto Uruguai e Rio da Várzea, dos interesses gerais e específicos da ADMAU e instituições com as quais tem parceria, e da disposição de investimento desse coletivo na estratégia de relacionamento com a China.

A China é hoje a maior economia do mundo, pela paridade do poder de compra, e a segunda maior, pela paridade cambial. Tem a maior população, o maior mercado consumidor, e é o maior comprador de produtos agropecuários, o maior parceiro comercial e um dos maiores investidores no Brasil. Características que tornam a China o país mais importante do mundo para o Brasil, no tocante à exportação e produção de alimentos, bebidas e matérias-primas minerais, agropecuárias e florestais.

Por isso, tornou-se obrigatório, para quem atua nessas áreas, acompanhar o que acontece na China e conhecer o que o país pretende fazer nos próximos anos – e como tudo isso se traduz em demandas energéticas e alimentares.

Liderança mundial As iniciativas mais recentes da China confirmam a sua liderança mundial geopolítica, econômica e comercial sem precedentes: a assinatura, dia 15/11/2020, da Parceria Regional Econômica Abrangente (RCEP), da China e mais 14 países, da Ásia e Oceania; o Plano “Made in China 2025”, visando colocar o país entre os primeiros em tecnologia e inovação; a “Rota da Seda Século 21”, integrando a Ásia e a Europa por vias ferroviária e marítima; o Banco de Infraestrutura da Ásia; o Banco do Brics; a liderança nos foros asiáticos e no Brics; investimentos crescentes na África e demais continentes; e o aumento da participação da China na produção industrial e de alimentos, consumo de energia e comércio mundial.

Competitividade

A China aparece em 4º lugar, e o Brasil em 17º, no estudo “Competitividade Brasil 2019-2020” https://www.portaldaindustria.com.br/estatisticas/competitividade-brasil-comparacao-com-paisesselecionados/), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizado com 18 países.

A análise do Fórum Econômico Mundial sobre competitividade mundial em 2019, traz a China em 28º lugar (http://www3.weforum.org/docs/WEF_TheGlobalCompetitivenessReport2019.pdf), no total de 141 países estudados – e o Brasil na 71ª posição.

As análises dos salários na China e Europa, elaboradas pela Euromonitor e divulgadas em 2018 (http://blog.euromonitor.com/2017/03/china-still-lucrative-businesses-despite-risingwage-rates.html), não deixam margem para dúvidas: a China de hoje está muitíssimo distante daquela de 1980, quando a sua economia era a 11ª maior no mundo, menor do que a da Argentina.

Aumento do poder aquisitivo As Reformas na China, iniciadas na Agricultura em 1978, quando o país tinha um bilhão de habitantes, foram tão bem-sucedidas, que o país precisa comprar cada vez mais alimentos, apesar de ter dobrado a sua produção agropecuária, e da sua população ter crescido apenas 40% (a brasileira aumentou 100%).

Esse descompasso se deve ao grande aumento do poder aquisitivo de sua população: “Entre 1980 e 2014, enquanto a renda por pessoa dos brasileiros aumentou 1,4 vez, a dos tailandeses, 4 vezes; dos sulcoreanos, 6,3 vezes; e a dos chineses, 17,5 vezes.” (BresserPereira, “Como sair do regime liberal de política econômica e da quase-estagnação desde 1990” – Estudos Avançados, vol. 31, nº89, São Paulo, jan/abr 2017 – http://dx.doi.org/10.1590/s010340142017.31890002). Per Capta –

 

O trabalho proposto com a Co- participação das entidades associadas e profissionais ligados a Governança do APL AF do MAU/Várzea e será relizadas em três atividades seqüenciais, que são:

I – Curso intensivo (8h) nos dias 18, 19 e 20 de janeiro de 2021, de forma home office, com início às 19:00 e término às 21:30.O link estará disponível após a inscrição:

Abordagem dos temas;

 

1 - “China, 14º Plano Quinquenal (2021-2025): demandas alimentares e de matérias-primas e oportunidades de negócios e intercâmbios” – Apresentação de caráter panorâmico, com dados atualizados, sobre a evolução ocorrida no país no período 1980-2020, e das suas demandas alimentares, energéticas e de matérias-primas agrícolas, florestais e minerais.

2 - Casos de intercâmbios entre cidades, universidades e instituições governamentais brasileiras e chinesas, alguns inclusive com a assessoria do palestrante. Objetivo: proporcionar aos participantes a compreensão do fenômeno China e possibilidades de cooperação cultural, esportiva e em desenvolvimento econômico (investimentos, importações e exportações), científico, tecnológico e em inovação do Território do APL AF&D.

 

Metodologia: Palestra virtual dialogada, com recursos digitais com imagens e vídeos. Duração: oito horas – três períodos de duas horas e meia cada, com apresentação de uma hora meia, e mais uma hora para perguntas, respostas e comentários.

Público alvo – Professores(as), estudantes, dirigentes de cooperativas e de entidades empresariais e de profissionais liberais, técnicos(as), agricultores(as), vereadores(as), prefeitos(as), deputados(as), empresários(as), jornalistas etc. dos municípios da região.

 

II – Seminário “Demandas e potencialidades e interesses gerais e específicos da ADMAU e instituições parceiras com a China, visando o desenvolvimento pleno da região do APL MAU/Várzea”. Objetivo: avaliar as reais possibilidades de intercâmbios e cooperação com a China nas diversas áreas, a partir das demandas e potencialidades da região e dos interesses da ADMAU e parceiras.

Metodologia: Apresentação de levantamento realizado pela ADMAU e parceiras dos interesses e potencial de intercâmbios e das prioridades de cada área/instituição.

  1. Levantar a possibilidade de parceria com outras instituições do estado.

Debater as possibilidades reais da região de atração de investimentos em indústrias químicas de alta tecnologia para o aproveitamento inovador de matérias-primas produzidas na região, visando produzir ingredientes de alto valor agregado para outras indústrias (alimentares, cosméticos, farmacológicas etc.), e produtos acabados, cuja transformação exija mão de obra muito qualificada.

  1. Definir quais serão os atores do trabalho de relações institucionais e comerciais a ser realizado e quais os graus de participação de cada um.

Duração: Oito horas, sendo quatro horas de preparação, duas horas na atividade em si e duas para a elaboração do relatório.

Data sugerida: 2ª quinzena de fevereiro de 2021.

III – Planejamento Estratégico China 2021/2025: Realizar o Planejamento China 2021/2025, a partir das definições do seminário de demandas e interesses.

Definir estratégia visando estabelecer acordos significativos na China nos próximos cinco anos.

  1. Estabelecer os eixos de atuação, ações prioritárias e o detalhamento das principais atividades para o período.

Duração: 16 horas, sendo quatro de preparação, oito horas da atividade em si (seminário de planejamento) e quatro horas para a elaboração do relatório.

Data sugerida: 1ª quinzena de março de 2021.

 

Este processo será ministrado pela Per Capta – Conhecimento & Arte através do Profissional Vladimir Milton Pomar, profissional de marketing, 62 anos, geógrafo e professor. Mestre em Estado, Governo e Políticas Públicas pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso, 2017).

Escreve a respeito da China no blog Conexão Ásia e na revista Amanhã, de Porto Alegre, desde 2007, e em publicações e sites. Editou a revista Negócios com a China (2005), e a revista em chinês Negócios com o Brasil (2008-2013). Está concluindo a elaboração de um livro sobre o desenvolvimento econômico dos municípios com até 50 mil habitantes do interior do Rio Grande do Sul, utilizando como parâmetros a China e Portugal.

Atua no Brasil e na China a nível nacional, com relações institucionais, atração de investimentos, marketing e planejamento, através de cursos, consultorias e assessorias, tendo prestado serviços para empresas e entidades empresariais em diversos estados, e para os governos do Pará, Amazonas, Maranhão, Ceará, Bahia, Rio Grande do Sul e Minas Gerais; prefeituras de Belém (PA); Camaçari, Ilhéus, Feira de Santana, Salvador, e Eunápolis (BA); Chapecó, Tubarão, Criciúma, São Joaquim (SC); São Leopoldo, Caxias do Sul, Vacaria, Santa Maria, Viamão, Pelotas, Rio Grande, Bagé, Garibaldi, e Bento Gonçalves. Atendendo demandas específicas, propõe roteiro e programação de viagem, prepara os integrantes, articula as visitas na China e acompanha as comitivas durante o período no país, atuando com missões governamentais e empresariais do RS, SC, SP, MG, BAe PA. Articulou a recepção e acompanhou comitivas de governos de províncias e cidades chinesas a instituições e empresas no RS, SC, SP, RJ, ES e BA.

Recebeu os títulos de Assessor Especial da província de Liaoning, em 2014, e de Embaixador da Amizade Shandong-Brasil do governo dessa província chinesa, em 2013, pelo trabalho de aproximação com seus “estados-irmãos” Rio de Janeiro e Bahia, e as cidades de Dalian e Vitória, Jinan e Salvador, Linyi e Feira de Santana, Rizhao e Ilhéus, Dongying e Camaçari e Jining e Osasco, e com universidades e instituições de pesquisas brasileiras.

No total, passou mais de dois anos na China, tendo visitado 40 grandes cidades, de 18 províncias e regiões autônomas. Residiu em Beijing em 2007. Participou do trabalho de divulgação do Brasil nas 52 maiores cidades chinesas, em 2008-2009, realizado pelo Instituto de Cooperação Internacional para a Apexbrasil.

Dirigiu o marketing e a comercialização das edições 2004 e 2006 da Expo Brasil- China, no Centro Internacional de Negócios da China (CIEC), em Beijing, e do estande da Devnet na ExpoShanghai 2010. Participou com estande em feiras em Harbin, Beijing e Chengdu.

Assessorou o Polo de Excelência do Leite de Minas Gerais, sediado na Embrapa Leite, em Juiz de Fora, em seu ingresso no mercado chinês, em 2009/2011.

Entendemos ser importante construirmos um processo com a participação efetiva de todos os atores da governança territorial para entender e se posicionar, engajando neste projeto que poderá impactar de forma positiva no desenvolvimento territorial que estamos propondo.

            As incriçoes são abertas a todos que queiram saber mais sobre este tema, poderão ser realizadas  no fourmulario do link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdZzcMyo06Bugax6LZEukfhMnCxqutH3WQXey4eu3qspV7J-w/viewform  até 18 de janeiro 2021 ao meio dia. O investimento de inscrição de cada participante será de R$ 50,00.

Este recurso será formado um fundo para custear despesas destas atividades e o saldo remanescente será utilizado para ações futuras. O link com o formulário de inscrição que servirá para criar o boleto e para expedição do certificado e na seqüência disponibilizado a senha de acesso.

                       

 

Frederico Westphalen, 04 de janeiro de 2021.


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